terça-feira, 14 de setembro de 2010

Eu gostaria de poder sentir sua respiração no meu rosto.

De segurar sua mão e lhe chamar de "meu". Gostaria de não sentir tudo isso sozinha, gostaria que você soubesse desse sentimento que vem crescendo dentro de mim todos os dias, e que de alguma maneira você me retribuísse. Gostaria que todos ao redor sumissem que suas palavras fossem apenas para mim, que você olhasse no fundo dos meus olhos e sorrisse. Gostaria de saber sobre a sua vida, e fazer parte dela, mas isso é tão impossível, tão inatingível, e então eu sonho. Mas nem em meus sonhos eu tenho você. Eu sei que você nunca me verá com outros olhos, que nunca poderei lhe tocar. O nunca é a palavra principal dessa história, onde apenas eu sinto, essa história silenciosa, secreta, que ninguém nunca saberá. Observo você ir embora pela rua escura. Dos meus lábios um "Boa noite" silencioso é sussurrado, e desejo profundamente que você perceba meus olhares, que algo mude. Mas semanas já se passaram, longos meses, e minutos torturantes; tudo continua igual ao que sempre foi, e é assim que sempre vai ser.

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